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Pesquisadores gaúchos são finalistas do Prêmio Péter Murányi 2019

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Premio Peter Murányi


Três trabalhos de destaque estão concorrendo ao Prêmio Péter Murányi 2019, que será votado em 5 de fevereiro

Pensando na solução de problemas comuns nas esferas da agronomia, saúde e perdas provocadas por eventos climáticos extremos, os pesquisadores brasileiros investiram na elaboração de projetos inovadores e com aplicação prática imediata, capazes de modificar o cotidiano das populações onde foram implementados. 

Concorrendo à 18ª edição do Prêmio Péter Murányi, cujo foco é em Ciência e Tecnologia, os trabalhos avaliados têm como ponto em comum o uso da tecnologia para melhoria da qualidade da vida das populações. Este ano, a premiação distribuirá R$ 250 mil, sendo R$ 200 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil entregues ao terceiro colocado. O vencedor será conhecido em 5 de fevereiro. 

São finalistas ao prêmio os professores Luiz Carlos Federizzi e Marcelo Teixeira Pacheco da UFRGS, coordenadores de um programa de melhoramento genético de aveia, permitindo o cultivo desse cereal em áreas do sul do Brasil. O uso de sementes produzidas em território nacional reduziu os custos destes cultivos, ampliou a produção e possibilitou o surgimento de novos negócios. Como resultado, a iniciativa permitiu que o país deixasse de importar sementes de aveia, elevando sua produção anual para 837.500 toneladas em 2018 e resultando no surgimento de pequenas empresas processadoras dos grãos na região sul. 

O programa de melhoramento genético de aveia recebeu a indicação para concorrer a este prêmio pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul- FAPERGS. Por sua trajetória, o professor Luiz Carlos Federizzi foi agraciado com o Prêmio FAPERGS em 2001 (atual Prêmio Pesquisador Gaúcho) e com o Prêmio O Futuro da Terra – parceria entre o Jornal do Comércio e a Fundação, que destaca pesquisadores, produtores e empresas do agronegócio.

Para a edição de 2019, a Fundação Péter Murányi recebeu mais de 149 trabalhos, oriundos de toda a América Latina. Dois outros projetos brasileiros também estão concorrendo, o aplicativo "SOS Chuva", coordenado por Luiz Augusto Machado e Eduardo Guarino; e um medicamento utilizando como princípio ativo plantas que fazem parte da biodiversidade brasileira, coordenado pelo professor João Batista Calixto.

O vencedor será escolhido por um júri composto por representantes de entidades nacionais e internacionais ligadas à ciência e tecnologia, representantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades de renome e membros da sociedade. 

O Prêmio Péter Murányi é realizado anualmente, com temas que se alternam a cada edição: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. Os temas são revisitados a cada quatro anos. 

A premiação conta com o apoio das seguintes entidades: CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Anpei (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Aciesp (Academia de Ciências do Estado de São Paulo), ABC (Academia Brasileira de Ciências), Aconbras (Associação dos Cônsules no Brasil) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

FAPERGS - Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do RS