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Startup Ostera destaca o papel do fomento público para que ideias virem empreendimentos

A startup Ostera nasceu com o apoio da Fapergs através do Programa Centelha

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Ostera
Lúcia destacou que cada edital foi adequado para momentos diferentes da empresa. - Foto: Anita Trombin- AssCom/Sict

Na tarde desta quarta-feira (10/4), no palco da arena do governo, no Gramado Summit, em Gramado/RS, foi apresentado o case: “Ostera: startup de sucesso apoiada pela Fapergs”, que abordou a importância do investimento público, para que a pesquisa gerada nos meios acadêmicos chegue ao mercado, visando atender demandas da sociedade. O Estado é correalizador do evento, que ocorre em Gramado, na Serra Gaúcha. 

A empresa Ostera foi a única gaúcha a estar entre as cinco startups premiadas no South Summit 2024, os cinco lugares mais altos do pódio, conquistando a categoria de Mais Escalável,ou seja, com mais capacidade de crescimento sem precisar aumentar os recursos, a empresa, surgida em 2020criou a OsteraTest, metodologia que identifica aqueles óvulos com maior potencial de gerar embriões promissores, antes da Fertilização in vitro (FIV). 

Com moderação do diretor técnico-científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Suil (Fapergs), Rafael Roesler, o painel trouxe o olhar de quem tinha apenas um projeto, que precisava de um impulso, através de investimentos, para ser colocado em prática e se transformar numa empresa.

Rafael destacou a trajetória dadiretora executiva e cofundadora da iniciativa, Lucia von Mengden Meirelles, pelo nível de excelência da sua tese de doutorado, que tem uma entrega social importante, além do exemplo como gestora dos investimentos públicos com aplicabilidade no mercado .  “Cada modalidade de financiamento que a Fapergs oferece, tem no seu cerne a pesquisa e o desenvolvimento”, frisou ele.

Lúcia, que é bióloga e doutora em bioquímica, relatou como tudo começou. No início, a Ostera era apenas uma ideia, o objeto da sua tese de doutorado, não havia o foco em construir uma empresa.

Seu interesse em pesquisar a fertilidade humana foi o que a moveu a seguir adiante. Primeiro surgiu a parceria com a Clínica ProSer de reprodução humana. Lá tivemos o desafio de usar amostras sem atrapalhar o processo de reprodução. “Temos uma taxa mundial de apenas 25% de gravidezes em reproduções assistidas”, destacou Lúcia. 

Ela conta que a partir daí surgiu o interesse em levar à paciente esta possibilidade de teste para a qualidade da reprodução assistida, foi quando surgiu o Programa Centelha, através da Fapergs, que impulsionou para o nascimento da Ostera.

 A partir do Centelha abri o CNPJ e validamos a ideia, recebemos R$ 67.333 mil em recursos. Após,  chegou o edital TechFuturo- edital em conjunto com a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia- Sict/Fapergs, que contribuiu para que buscássemos insumos nacionais, com um investimento de R$ 97.654 mil. Mas o processo ainda era muito manual, foi quando participamos do Programa Doutor Empreendedor da Fapergs e que fez com que a tecnologia se tornasse escalável, com um aporte de R$ 181.998 mil. O mais bacana de tudo é que cada financiamento público vem para um determinado momento de maturidade da empresa”, concluiu Lúcia.

 

 

 

FAPERGS - Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do RS