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Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia
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Novo ministro defende valorização da ciência e tecnologia no Congresso Nacional

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Aldo Rebelo assume o Ministério da Ciência no lugar de Clelio Campolina

O novo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, defendeu maior valorização da agenda da área no Governo Federal e no Congresso Nacional. "Nós dependemos do Congresso em muitas coisas, em primeiro lugar, do próprio orçamento. Muitas das decisões da agenda de CT&I são políticas", afirmou, na cerimônia em que recebeu o cargo de titular da pasta do seu antecessor Clelio Campolina Diniz, no último dia 2, em Brasília.

Rebelo acrescentou que CT&I está associada aos interesses do desenvolvimento do País, da elevação do padrão de vida da população e da democratização da sociedade. "São temas que devem ser tratados em relação estreita e profunda com a política, com o Congresso e o governo". A solenidade foi realizada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

O ministro se comprometeu a ampliar os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). "É preciso recompor, principalmente, os recursos para o FNDCT para compensar os recursos que foram perdidos e ampliá-lo (o fundo), para cobrir as necessidades do horizonte alargado que nós queremos para o desenvolvimento científico e tecnológico do País", defendeu.

Além disso, prometeu dar continuidade ao Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC), lançado em junho pelo ex-ministro Campolina. Entre outros compromissos, Rebelo afirmou que pretende recompor e ampliar os investimentos na expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, e fortalecer a atuação do CNPq e da Finep/MCTI "como agências promotoras do desenvolvimento científico e tecnológico".

O novo titular do MCTI também reforçou que é preciso promover a atuação integrada dos governos federal, estaduais e municipais, das instituições científicas e tecnológicas, empresas e demais parceiros para promover a CT&I em todo o País. "A ciência, tecnologia e inovação não pode existir apenas em Brasília, apenas nos institutos. Deve existir nos estados e municípios". "Temos que estimular os municípios a constituírem equipes próprias ou delegarem ações relacionadas com o tema", completou.

Inovação é estratégia
De acordo com Aldo Rebelo, inovação não é apenas para grandes indústrias. "É também o que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) faz ao desenvolver tecnologia para o pequeno agricultor lá do interior do País, sem nenhum prejuízo para os grandes projetos e investimentos".

O ministro afirmou que é preciso apoiar a inovação e a produtividade das empresas nacionais, o que é, segundo ele, uma recomendação da presidenta Dilma Rousseff. "Todos nós sabemos que a inovação é fundamental na disputa da economia. O Brasil, ou enfrenta esse desafio ou fica para trás", disse.

Ele acrescentou que CT&I constituem desafios desenvolvimentistas permanentes e estratégicos. "É estratégico no sentido econômico e também no sentido da defesa e soberania do País". Por fim, destacou que o ministério tem essa "tarefa estratégica para o País" em conjunto com outros ministérios como o de Defesa (MD), Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Educação (MEC) e Saúde (MS). Na quinta-feira (01/01), a presidenta Dilma enfatizou a centralidade da área para a retomada do crescimento.

"A melhor forma de proteger o Brasil e o interesse nacional é fortalecer e desenvolver cientificamente, tecnologicamente o País, ampliando as suas possibilidades de inovação. É isso que nós temos que fazer", pontuou Rebelo, na solenidade de hoje. De acordo com o ministro, a área deve contribuir para o desenvolvimento nacional. Segundo ele, embora "as leis científicas sejam universais, os produtos da ciência podem dividir os povos e a humanidade ou servir de colonialismo entre os países".

Texto e foto: Ascom/MCTI

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