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Comissão Assessora para Equidade, Diversidade e Inclusão atualiza o Guia de Boas Práticas Científicas

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Foto da capa do Guia que tem uma bussula
Esta é a primeira ação implementada pela comissão EDI.

Desde que foi constituída, em setembro de 2023, a comissão assessora para Equidade, Diversidade e Inclusão (EDI) esteve reunida diversas ocasiões, para ampliar o debate com foco na atuação da comunidade científica. A atualização do Guia de Boas Práticas Científicas e Integridade Acadêmica, foi a primeira ação prática implementada em fevereiro de 2024, trazendo um olhar sobre estas temáticas de EDI com a alteração na redação do texto e recomendações nas diversas etapas dos editais da Fapergs.

As alterações e recomendações da comissão EDI neste guia, foram aprovadas pelo Conselho Superior da Fapergs e pretendem contribuir para a erradicação de preconceitos de raça, gênero, orientação sexual, condição física, idade, religião e demais formas de discriminação, bem como para o aumento da representatividade na produção do conhecimento científico.

Abaixo constam algumas mudanças na redação que contemplam os seguintes aspectos:

- Considerar tanto o sujeito masculino como o feminino para promover uma linguagem inclusiva e livre de vieses;

- No aspecto da composição da equipe de pesquisa: buscar equidade e diversidade na composição da equipe;

- No caso de pesquisas com seres humanos e/ou outros animais, inclusive com cultura de células, procurar considerar sexo como uma variável biológica, incluindo sujeitos de ambos os sexos - homens e mulheres, machos e fêmeas (exceto quando a pesquisa envolver objetivos especificamente relacionados a um sexo). Quando for o caso, sugere-se incluir também outros aspectos de diversidade (orientação sexual, raça/etnia, pessoas com deficiências, e outros aspectos que possam influenciar o desfecho da pesquisa);

- Apoiar ambientes de trabalho seguros e respeitosos, livres de assédio, incluindo assédio sexual, discriminação ou outras formas de conduta inadequada que podem resultar em um ambiente de trabalho hostil;

- Inclusão de declaração de diversidade entre os autores nos relatórios da Fapergs, e, quando pertinente, nas publicações resultantes do projeto;

- Que a imparcialidade e presteza dos assessores científicos da Fapergs sejam reforçadas, evitando comportamentos discriminatórios de qualquer tipo;

- Na organização de eventos, que os proponentes de eventos considerem a diversidade entre os palestrantes convidados para compor o programa do evento, analisando se o programa é suficientemente diversificado em termos de gênero, distribuição geográfica, raça/etnia, fases de carreira etc. Ainda, que os organizadores do evento se preocupem em prover um ambiente que seja inclusivo para a audiência, incluindo espaços (físicos e virtuais) acolhedores e acessíveis para pessoas com deficiência, pessoas com filhos (espaço kids, babycare, recreação, sala de amamentação), audiodescrição, tradução para libras, legendas, etc., considerando o respeito às diversidades.

A professora Pâmela Mello-Carpes, que integra a comissão EDI, além de fazer parte do Conselho Superior da Fapergs, destaca que muitas ações ainda estão em andamento como: a ampliação da ficha cadastral no SigFapergs, alterações na redação dos editais e a inclusão de critérios de avaliação que contemplem aspectos EDI.

Os encontros da comissão EDI são periódicos e pretendem ampliar o debate para a erradicação de preconceitos em diversas pautas.

Integram a Comissão EDI cinco membros titulares e cinco suplentes, sendo eles representantes do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da Fapergs; do Conselho Superior da Fundação, e da comunidade científica, que foram escolhidos entre os nomes indicados em resposta à Chamada Pública. O mandato dos membros da Comissão será de dois anos, permitida uma recondução.

 

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